O Instituto Adolfo Lutz confirmou a quarta morte por dengue neste ano em Mogi Mirim. A vítima é uma mulher de 62 anos, que faleceu em virtude da doença no dia 2 de junho. Com mais essa morte, são quatro as vítimas da doença no município, sendo três homens e uma mulher.
Há ainda um quinto caso sendo investigado pelo Instituto Adolfo Lutz e um sexto que já foi descartado, já que os exames deram negativo para a doença. O panorama atual da dengue em Mogi Mirim continua o mesmo, com poucas pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti. Mesmo assim, houve 11,2 mil notificações e o número de casos ultrapassou 5 mil (exatos 5.057), até a última quinta-feira (10).
Independentemente disso, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) vem realizando nebulizações pontuais em locais onde ocorreram os últimos casos da doença.
Segundo o coordenador de vigilância ambiental e zoonoses do CCZ, o médico veterinário Rogério Marcos Garros, esse trabalho é importante, já que a temporada das chuvas está bem próxima. “Queremos combater o mosquito antes disso”, justificou.
Este ano, a cidade de Itapira registrou um recorde em casos positivos, com mais de 10 mil pessoas infectadas pela dengue. Também houve 14,4 mil notificações da doença. A gerente da VS (Vigilância em Saúde) da Secretaria da Saúde, a também médica veterinária Vivian Delalibera Custódio, diz que a chave para controlar a dengue é a colaboração da população.
Ela salienta que mais de 90% dos mosquitos que transmitem a doença, proliferam-se em quintais sujos ou que possuem objetos que acumulam água, como pneus velhos, garrafas, vasilhas, dentre outros. “Mantenham os quintais limpos, ralos e caixas d’água cobertos, calhas limpas e evitem objetos que acumulem água”, aconselha.
Por último, Vivian pede que as pessoas cooperem com os agentes de combate a endemias (ACEs) e os agentes comunitários de Saúde (ACSs), que são a primeira linha de combate contra o Aedes aegypti.
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