A candidata a prefeita Lúcia Tenório (MDB) defendeu a necessidade de construção de um hospital municipal em Mogi Mirim, durante sabatina promovida pelo Conselho Municipal de Saúde, realizada na tarde de terça-feira (10), no comitê de campanha emedebista.
Dra. Lúcia frisou a importância de também manter a Santa Casa, mas lembrou que a entidade não é pública e que atende os pacientes do SUS mediante compra de serviços pelo Município.
Outro argumento é a instabilidade da Santa Casa, atualmente sob intervenção administrativa, e que há anos enfrenta uma crise financeira e é alvo de diversas ações trabalhistas. “Precisamos de alguma coisa nossa”, defendeu, lembrando que cidades vizinhas como Mogi Guaçu e Itapira também possuem seus próprios hospitais municipais.
Aos conselheiros, Dra. Lúcia explicou que o hospital municipal seria construído por etapas, possibilitando sua ampliação com o passar dos anos. Algo semelhante ao modelo adotado pelo Hospital 22 de Outubro. Disse ainda que já conversou com alguns deputados, no sentido de obter verbas para esse empreendimento.
Com a construção do hospital municipal, Dra. Lúcia afirmou que a Santa Casa seria transformada em um “complexo materno-infantil” e que também concentraria algumas cirurgias específicas, como de ortopedia e neurologia.
REDE BÁSICA
A candidata do MDB avaliou que a rede básica de saúde mogimiriana “está um caos”. Apontou que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o CEM (Centro de Especialidades Médicas) estão sobrecarregados.
Para Dra. Lúcia, as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) precisam dispor de uma equipe composta por pediatra, ginecologista e clínico geral, justamente para desafogar os demais serviços de saúde.
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