Com Abel Ferreira, o Palmeiras carrega o mantra de ser o time do “Todos somos um”, e na virada do Verdão sobre o Independiente del Valle, os jogadores e diretoria demonstraram estar em plena sintonia com a palavra de ordem do português.
O grande trunfo do Palmeiras de Abel Ferreira é o ambiente interno e sincronismo entre comissão técnica, departamento de futebol e diretoria. Os três núcleos trabalharam em conjunto para dar ao elenco a melhor chance de vitória na temida altitude de Quito.
Prezando pelo bem-estar dos jogadores e da delegação, Leila Pereira planejou um dos melhores hotéis da cidade para a delegação do Verdão. A escolha da diretoria serviu de motivação para Abel Ferreira na preleção da equipe.
Na noite anterior ao duelo contra o Independiente del Valle, o treinador discursou ao elenco sobre como o clube providencia as melhores condições aos atletas, restando a eles a obrigação de competir e se esforçar coletivamente pela vitória.
Ainda assim, Abel tinha o dilema entre escalar uma equipe mais veterana ou preservar atletas consagrados para dar lugar às Crias da Academia.
Ele admitiu que foi uma das escolhas mais difíceis desde que chegou ao clube, mas acabou optando por uma equipe mais madura, com Gustavo Gómez, Veiga e Rony sendo os pilares do time.
No intervalo, a comissão técnica notou as fragilidades no lado esquerdo defensivo, e Abel não só mudou o sistema, como colocou Lázaro e Luís Guilherme, atletas que vinham tendo poucas oportunidades, mas conduziram a virada do Verdão.