A semana foi de muito trabalho para a Defesa Civil, cuja equipe precisou se desdobrar para dar conta, em muitos casos, de até três chamadas simultâneas. Segundo o agente Di Martini, coordenador da Defesa Civil de Mogi Mirim, somente até a última quarta-feira (24), haviam sido atendidas mais de 60 ocorrências em julho. Os números deste ano são superiores aos registrados em 2023.
A combinação de baixa umidade do ar, ventos, falta de chuvas e da colaboração das pessoas tornam a situação complicada, segundo o coordenador. Na terça-feira (23), um incêndio de grandes proporções foi contido no período da noite na Vila Dias, junto à linha ferroviária. As chamas chegaram a colocar em risco algumas residências próximas.
No dia anterior, a Defesa Civil já havia agido nas imediações. O fogo colocado na vegetação seca existente nas margens da linha férrea atingiu o terreno onde fica uma reserva de mata nativa, uma área particular com 130 mil metros quadrados, cerca de 13 hectares. O agente Ari disse que a equipe precisou agir rapidamente. “O fogo começou pela vegetação rasteira, mas, se não fosse contido, era iminente o risco de que ele se espalhasse, colocando em risco toda a mata”, ponderou.
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